quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

A BOWLER CUMPRIU!


NEMESIS no Dakar 2008

O preparador britânico Bowler cumpriu aquilo a que se tinha proposto: preparar a sua nova máquina, o NEMESIS, para a edição de 2008 do DAKAR!

Várias foram as equipas a apresentar-se com NEMESIS na praça do Império.

A Bowler tinha anunciado para esta edição a sua expectativa de alcançar um lugar no pódio.

Infelizmente nunca saberemos!

Talvez em 2009... Se houver Rallye!


E claro também muitos Wildcats:


Os Freelanders...



Os Discovery III exibiam um belíssimo aspecto... Pena não termos tido oportunidade de os ver correr!


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terça-feira, 8 de janeiro de 2008

DAKAR - Que futuro?


A edição do Dakar de 2007 terá sido a última?
Receio bem que sim! Os terroristas descobriram que já não precisam de fazer atentados para conseguir os seus propósitos propagandisticos! Agora basta fazer constar que se vai fazer um ataque! Nada mais fácil! Poupam dinheiro e recursos, e atingem os seus fins! Basta fazer a ameaça!

Esta edição do Dakar foi cancelada! No próximos anos nada impede que o mesmo volte a acontecer! Ou será que no próximo ano já não existirá terrorismo no mundo?
Infelizmente é verdade, estamos todos cativos do terrorismo, e continuando nesta política de cedências, podemos ter assistido ao triste fim do Dakar!

Vasco Martins dos Santos

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sábado, 5 de janeiro de 2008

DAKAR - Cancelado!


SAUDADE DE THIERRY SABINE!

Quero crer que existiram razões muito fortes para cancelar a edição de 2008 do Lisboa-Dakar. Acredito na eficácia dos Serviços de Informações, e tudo me leva a crer que a avaliação do risco feita pelas autoridades francesas indiciaría um nível de ameaça bastante elevado.

Não adianta lembrar que noutras edições mais remotas o rally nunca deixou de se realizar, mesmo em cicunstancias de guerra com a caravana a ultrapassar colunas militares. A verdade é que tudo mudou, o mundo de hoje defronta-se com uma realidade totalmente diferente e a ameaça global de uma rede terrorista transnacional, veio alterar a forma de pensar e agir face às novas ameaças.

No entanto há questões que se levantam:

Porque é que a caravana não partiu de Lisboa rumo a Marrocos, cumprindo com uma parte substancial dos compromissos assumidos pela organização?

Se a ameaça residia apenas na Mauritânia, porque não se realizaram provas em Marrocos?

Porque foi tão apressada a decisão da organização francesa?

Estas questões fazem sentido, pois quem está habituado à vida empresarial, conhece bem o significado da estratégia de "diminuição de perdas", e o Dakar é uma enorme empresa comercial. Surpreendeu-me a total ausência de preocupação com a diminuição de perdas. A partida de Lisboa, poderia ter sido atrasada um dia ou dois, se necessário, mas todos os intervenientes deveriam ter participado no processo de decisão: organização, patrocinadores e concorrentes.


Logo na manhã de ontém, Carlos Sainz, colocava a possibilidade de se realizarem apenas as provas de Marrocos. Claro que isto só faria sentido, tendo por pressuposto, as informações de que a ameaça residia apenas na travessia da Mauritania, conforme foi divulgado pela organização francesa. O problema é que neste caso pouco ou nada sabemos ao certo.

Todos nos lembramos da capacidade de Thierry Sabine para ultrapassar as dificuldades. Como salientou Elizabete Jacinto: "o Dakar é isso mesmo, põr á prova a nossa capacidade de ultrapassar dificuldades!"

Será que não se poderia ter encontrado solução menos gravosa do que o cancelamento da prova, com prejuízos ainda difíceis de calcular? Não seria possível pelo menos realizar parte da prova até Marrocos?

Fica a sensação de que a organização francesa foi demasiado expedita no cancelamento puro e simples, sem deixar margem de manobra para outras alternativas. Terão saudades das partidas da Praça da Concórdia?

Vasco Martins dos Santos