É com grande tristeza que reconheço que o Dakar tal como foi concebido e o conhecemos, acabou! O terrorismo venceu!
Foi ainda em 2005. A ideia era passar o reveillon no deserto, mas alguns de nós (eu) tinham a secreta esperança de poder vislumbrar o maior Rallye do mundo.
E lá partimos numa noite fria de Dezembro da estação de serviço do aeroporto de Lisboa, rumo a Marrocos, via Tarifa, montados em três coisas japonesas e dois experientes Defender 110.
Ultrapassado o Atlas, chegámos ao Erg Chibi, onde tomámos o primeiro gostinho das dunas e festejámos a passagem de ano.
Assistir ao pôr do sol no deserto é sempre uma experiência memorável.
As primeiras brincadeiras nas dunas.
Será cassé?
Trabalho de equipa: indicações precisas fruto do saber de experiência feito!
Trabalho de equipa: indicações precisas fruto do saber de experiência feito!
Prego a fundo! Os Defenders foram feitos para isto!
Só um Defender é digno de puxar outro Defender!
De novo a rolar em plena liberdade! Sem semáforos, sinais de trânsito, multas de excesso de velocidade - a liberdade total dos grandes espaços!
As enigmáticas gentes do deserto...
A alegria inocente das crianças do Sul que a todos cativou e comoveu...
Viver feliz, com tão pouco!
Pormenor de Marrakesh.
As primeiras motas... E nós ali!
Uma bandeira portuguesa no meio do deserto, para saudar o nosso Carlos Sousa.
O descanso da máquina, com uma merecida sopradela nos filtros em Zagora.
...E segue, segue, segue, não vira para lado nenhum, segue, segue...
Acreditem ou não, mas aconteceu: estávamos de tal forma no meio do Rallye que houve alguns motards perdidos que nos pediram indicações!!! Por sorte o momento ficou registado.
Circulávamos mesmo no meio do Rallye! Os concorrentes ultrapassavam-nos por todos os lados e nós fotografávamos!
Inesquecível o chá no deserto, servido com todo o charme do Aziz.
O descanso da máquina, com uma merecida sopradela nos filtros em Zagora.